De
2002 até agosto deste ano, foram
recolhidas 5,9 mil toneladas de embalagens
de agrotóxicos. Esse resultado
coloca o estado como líder no
ranking de devolução de
vasilhames no Norte/Nordeste e em oitavo
lugar na classificação
nacional, e é fruto do projeto
Campo Limpo.
O
objetivo é dar o destino final
adequado aos recipientes, reduzindo
o impacto ambiental, segundo determinação
da Lei Federal 9.974/00. No estado,
as ações são executadas
pela Agência de Defesa Agropecuária
da Bahia (Adab) há oito anos,
em parceria com o Instituto Nacional
de Processamentos de Embalagens Vazias
(Inpev).
São
sete centrais de recebimento do projeto,
localizadas nos municípios de
Barreiras, Bom Jesus da Lapa, Conceição
do Jacuípe, Ilhéus, Irecê,
Teixeira de Freitas e Vitória
da Conquista. Essas centrais recolhem,
processam e enviam as embalagens vazias
de agrotóxicos para o Inpev.
Há também postos de recebimento
nas regiões de Casa Nova, Remanso,
Sento Sé, Sobradinho, Jequié
e Itabuna, por causa da distância
das centrais.
De
acordo com o diretor de Defesa Sanitária
da Adab, Cássio Peixoto, o destaque
em recebimento de embalagens é
a central de Barreiras, que recolheu
nos últimos seis anos quase cinco
mil toneladas. “A unidade é
considerada modelo no país, sendo
responsável pela destinação
de 98% das embalagens consumidas nas
culturas de soja e algodão do
oeste da Bahia”, afirmou.
Para
ele o desafio do Campo Limpo na Bahia
é atingir o pequeno produtor
rural, que, de acordo com pesquisas,
mais da metade descarta incorretamente
as embalagens de agrotóxicos,
pondo em risco a própria saúde
e o meio ambiente.